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1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233527, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440936

RESUMO

ABSTRACT Background: the barriers to implement emergency laparoscopy in public teaching hospitals involve issues such as resident learning curves and resource costs and availability. This study was designed to describe the issues facing the implementation of laparoscopic approach for acute appendicitis over 15 years in a single academic center in Brazil. Materials and Methods: retrospective study of patients undergoing emergency appendectomy from 2004 to 2018. Clinical data were compared to four major actions implemented in the emergency surgical service: minimally invasive surgery training for residents (2007), laparoscopic stump closure using metal clips (2008), 24/7 availability of laparoscopic instruments for emergency surgeries (2010), and third-party contract for maintenance of the laparoscopic instruments and implementation of polymeric clips for stump closure (2013). We evaluated the increase in laparoscopic appendectomy after the implementation of those major changes. Results: we identified 1168 appendectomies during the study period, of which 691 (59%), 465 (40%), and 12 (1%) were open, laparoscopic, and converted, respectively. The implementation of the major changes since 2004 resulted in an increase of laparoscopic appendectomies from 11% in 2007 to 80% in 2016. These actions were decisive in the widespread use of laparoscopy for acute appendicitis (p<0.001). The standardization of the hem-o-lok clip in the treatment of the appendiceal stump made the procedure more feasible, reducing the surgical time using laparoscopic access and increasing the team's adherence, so that this became the route of choice in about 85% of cases in the period from 2014 to 2018, 80% performed by 3rd year resident physicians. No intraoperative complications were noted related to laparoscopic access, even in more complicated appendicitis. There was no mortality reported, no reoperations or readmissions to hospital during a 30-day postoperative period. Conclusion: the development of a feasible, reproducible, and safe technical standardization, associated with continuous cost optimization, are the cornerstones for a consistent and viable change in the current practice for appendectomies in middle and lower-income countries.


RESUMO Introdução: o presente estudo tem como objetivo avaliar as medidas que permitiram a implementação de cirurgias laparoscópicas de urgência em hospital de ensino médico ao longo de 15 anos. Método: foi realizado estudo clínico retrospectivo de pacientes submetidos a Apendicectomia aberta ou Laparoscópica no período de 15 anos (2004 a 2018). Os dados clínicos foram confrontados com as ações implementadas: 1) Treinamento dos médicos residentes em cirurgia minimamente invasiva (2007); 2) Uso do endoclip para tratamento do coto apendicular (2008); 3) Disponibilidade do set de laparoscopia em tempo integral para o Pronto Socorro (2010); e, 4) Terceirização do serviço de manutenção do set e materiais de vídeo e uso do endoclip Hem-o-lok® para tratamento do coto apendicular (2013). Resultados: foram realizadas 1.168 cirurgias, das quais 691 abertas (59%), 465 laparoscopias (40%) e 12 convertidas (1%). O treinamento da equipe levou à realização de 11% de laparoscopia (2007) e o uso do endoclip para tratamento do coto apendicular para 16% (2008). Com a disponibilização do set de vídeo em tempo integral para o Pronto Socorro a partir de 2011, houve aumento de laparoscopias para 26% (2012). A padronização do endoclip Hem-o-lok® no tratamento do coto apendicular aumentou para 85% e a partir de 2016 foi realizado em todos os casos, sem complicação relacionada ao seu uso, mesmo em apendicites complicadas. Conclusão: o emprego da laparoscopia no serviço de urgência envolve além do treinamento da equipe cirúrgica, investimento tecnológico contínuo e uso de técnicas que sejam factíveis, viáveis e seguras.

3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223259, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406732

RESUMO

ABSTRACT Introduction: in recent decades, the extraperitoneal pelvic packing technique has been disseminated, but there are still few studies. Thus, it was decided to analyze the results of extraperitoneal pelvic tamponade, in patients with pelvic fracture and shock, in order to identify predictive factors for mortality. Methods: a retrospective review of medical records of patients submitted to extraperitoneal pelvic packing was conduced. We analyzed their characteristics, prehospital and emergency room data, pelvic fracture classification, associated and severity injuries, laboratory and imaging exams, data on packing, arteriography, and other procedures performed, complications, hemodynamic parameters, and amount of transfused blood products before and after packing. Results: data were analyzed from 51 patients, who showed signs of shock from prehospital care, presence of acidosis, with high base deficit and arterial lactate levels. Most patients underwent multiple surgical procedures due to severe associated injuries. The incidence of coagulopathy was 70.58%, and overall mortality was 56.86%. The group of non-surviving patients presented significantly higher age, prehospital endotracheal intubation, and lower Glasgow Coma Scale scores (p<0.05). The same group presented, before and after extraperitoneal pelvic packing, significantly worse hemodynamic parameters of mean arterial pressure, pH, base deficit, hemoglobin, and arterial lactate (p<0.05). The non-surviving group received significantly more units of packed red blood cells, fresh frozen plasma and platelets within 24 hours following extraperitoneal pelvic packing (p<0.05). Conclusion: age and base deficit are independent predictors of mortality in patients submitted to extraperitoneal pelvic packing.


RESUMO Introdução: nas últimas décadas, tem sido difundida a técnica de tamponamento pélvico extraperitoneal, porém ainda existem poucos estudos. Decidiu-se analisar os resultados do tamponamento extraperitoneal de pelve, em pacientes com fratura pélvica e choque, com objetivo de identificar fatores preditivos de mortalidade. Métodos: foi realizada revisão do prontuário dos pacientes submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve. Foram analisadas as características dos pacientes, dados do atendimento pré-hospitalar e na sala de emergência, classificação da fratura, presença de lesões associadas, exames laboratoriais e de imagem, dados relativos ao tamponamento, e outros procedimentos realizados, complicações, parâmetros hemodinâmicos e quantidade de hemoderivados transfudidos. Resultados: foram analisados os dados de 51 pacientes, com sinais de choque desde o atendimento pré-hospitalar, presença de acidose, elevado déficit de bases e lactato arterial. Houve alta prevalência de lesões graves associadas, requerendo múltiplos procedimentos cirúrgicos. A incidência de coagulopatia foi 70,58% e mortalidade 56,86%. O grupo de pacientes não sobreviventes apresentou idade e intubação orotraqueal pré-hospitalar maiores, e escores na escala de coma de Glasgow menores (p<0,05). O mesmo grupo apresentou, antes e após o tamponamento extraperitoneal de pelve, parâmetros hemodinâmicos menores de pressão arterial média, pH, déficit de bases e hemoglobina, e maior de lactato arterial (p<0,05). O grupo de pacientes não sobreviventes recebeu mais concentrados de hemácias, plasma fresco congelado e concentrado de plaquetas nas 24h seguintes ao tamponamento extraperitoneal de pelve (p<0,05). Conclusão: idade e o excesso de bases são fatores preditivos independentes de mortalidade em pacientes submetidos ao tamponamento extraperitoneal de pelve.

4.
Rev. Col. Bras. Cir ; 49: e20223202, 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1365382

RESUMO

ABSTRACT Percutaneous tracheostomy has been considered the standard method today, the bronchoscopy-guided technique being the most frequently performed. A safe alternative is ultrasound-guided percutaneous tracheostomy, which can be carried out by the surgeon, avoiding the logistical difficulties of having a specialist in bronchoscopy. Studies prove that the efficacy and safety of the ultrasound-guided technique are similar when compared to the bronchoscopy-guided one. Thus, it is of paramount importance that surgeons have ultrasound-guided percutaneous tracheostomy as a viable and beneficial alternative to the open procedure. In this article, we describe eight main steps in performing ultrasound-guided percutaneous tracheostomy, highlighting essential technical points that can reduce the risk of complications from the procedure. Furthermore, we detail some precautions that one must observe to reduce the risk of aerosolization and contamination of the team when percutaneous tracheostomy is indicated in patients with COVID-19.


RESUMO A traqueostomia percutânea tem sido considerada o método padrão atualmente, sendo a técnica guiada por broncoscopia a mais realizada. Uma alternativa segura é a traqueostomia percutânea guiada por ultrassonografia, que pode ser feita pelo próprio cirurgião, evitando-se as dificuldades logísticas de disponibilidade de um especialista em broncoscopia. Estudos comprovam que a eficácia e a segurança da técnica guiada por ultrassonografia, comparada à guiada por broncoscopia, são semelhantes. Assim, é de suma importância que os cirurgiões tenham a traqueostomia percutânea guiada por ultrassonografia como alternativa viável e benéfica em relação ao procedimento aberto. Neste artigo, descrevemos oito passos principais da realização da traqueostomia percutânea ecoguiada, destacando pontos técnicos essenciais que podem reduzir o risco de complicações do procedimento. Ainda, detalhamos alguns cuidados que devem ser observados, com o intuito de reduzir o risco de aerolização e contaminação da equipe, quando a traqueostomia percutânea é indicada no paciente com COVID-19.


Assuntos
Humanos , Traqueostomia/métodos , COVID-19 , Broncoscopia/métodos , Ultrassonografia , Ultrassonografia de Intervenção/métodos
5.
Rev. Col. Bras. Cir ; 48: e20202777, 2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1250709

RESUMO

ABSTRACT The spleen is one of the most frequently affected organs in blunt abdominal trauma. Since Upadhyaya, the treatment of splenic trauma has undergone important changes. Currently, the consensus is that every splenic trauma presenting with hemodynamic stability should be initially treated nonoperatively, provided that the hospital has adequate structure and the patient does not present other conditions that indicate abdominal exploration. However, several topics regarding the nonoperative management (NOM) of splenic trauma are still controversial. Splenic angioembolization is a very useful tool for NOM, but there is no consensus on its precise indications. There is no definition in the literature as to how NOM should be conducted, neither about the periodicity of hematimetric control, the transfusion threshold that defines NOM failure, when to start venous thromboembolism prophylaxis, the need for control imaging, the duration of bed rest, and when it is safe to discharge the patient. The aim of this review is to make a critical analysis of the most recent literature on this topic, exposing the state of the art in the NOM of splenic trauma.


RESUMO O baço é um dos órgãos mais frequentemente afetados no trauma abdominal contuso. Desde os trabalhos de Upadhyaya, o tratamento do trauma esplênico vem sofrendo importantes modificações. Atualmente, é consenso que todo trauma esplênico que se apresenta com estabilidade hemodinâmica pode ser tratado inicialmente de forma não operatória, desde que o serviço possua estrutura adequada e o paciente não apresente outras condições que indiquem exploração da cavidade abdominal. Entretanto, vários tópicos permanecem controversos no que diz respeito ao tratamento não operatório (TNO) do trauma esplênico. A angioembolização esplênica é uma ferramenta de grande auxílio no TNO, porém não há consenso sobre suas indicações precisas. Não há uma definição na literatura a respeito da forma como o TNO deve ser conduzido, tampouco a respeito da periodicidade do controle hematimétrico, do limiar de transfusão que define falha do TNO, de quando iniciar a profilaxia contra tromboembolismo venoso, da necessidade de exames de imagem de controle, do período de repouso no leito, e de quando é seguro indicar alta hospitalar. O objetivo desta revisão é analisar de forma crítica a literatura a respeito desse tema, expondo o estado da arte no TNO do trauma esplênico.


Assuntos
Humanos , Ferimentos não Penetrantes/terapia , Traumatismos Abdominais , Baço/lesões , Transfusão de Sangue , Escala de Gravidade do Ferimento , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Hemodinâmica
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 47: e20202574, 2020.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1136603

RESUMO

ABSTRACT The COVID-19 Pandemic has resulted in a high number of hospital admissions and some of those patients need ventilatory support in intensive care units. The viral pneumonia secondary to Sars-cov-2 infection may lead to acute respiratory distress syndrome (ARDS) and longer mechanical ventilation needs, resulting in a higher demand for tracheostomies. Due to the high aerosolization potential of such procedure, and the associated risks of staff and envoirenment contamination, it is necesseray to develop a specific standardization of the of the whole process involving tracheostomies. This manuscript aims to demonstrate the main steps of the standardization created by a tracheostomy team in a tertiary hospital dedicated to providing care for patients with COVID-19.


RESUMO A pandemia da COVID-19 tem gerado um número elevado de internações hospitalares e muitos pacientes são admitidos nas unidades de terapia intensiva para suporte ventilatório invasivo. A pneumonia viral provocada pelo Sars-cov-2 pode resultar na síndrome da disfunção respiratória aguda (SDRA) e em um tempo prolongado de ventilação mecânica, gerando uma demanda maior de traqueostomias. Diante do alto potencial de aerossolização desse procedimento, com risco de contaminação da equipe e do ambiente, é necessário criar uma padronização específica de todo o processo que envolve essa cirurgia. Este artigo visa demonstrar as principais etapas dessa padronização desenvolvida por um equipe dedicada à realização de traqueostomias em um hospital terciário dedicado ao atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19.


Assuntos
Humanos , Pneumonia Viral/cirurgia , Traqueostomia/normas , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/normas , Infecções por Coronavirus/cirurgia , Centros de Atenção Terciária/normas , Salas Cirúrgicas/normas , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Brasil , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Aerossóis/efeitos adversos , Pandemias/prevenção & controle , Duração da Cirurgia , Equipamento de Proteção Individual/normas , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19
7.
Clinics ; 74: e1074, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019707

RESUMO

OBJECTIVE: Colorectal cancer is one of the most frequent types of malignant neoplasms. Age is a risk factor for this disease, with 75% of cases diagnosed in patients older than 65 years. Complications such as obstruction, hemorrhage, and perforation are present in more than one-third of cases and require emergency treatment. We aim to analyze the profile of elderly patients undergoing surgery for complicated colorectal cancer, and to evaluate factors related to worse short-term prognosis. METHODS: A retrospective analysis of patients who underwent emergency surgical treatment for complicated colorectal cancer was performed. Demographics, clinical, radiological and histological data were collected. RESULTS: Sixty-seven patients were analyzed. The median age was 72 years, and almost half (46%) of the patients were female. Obstruction was the most prevalent complication at initial presentation (72%). The most common sites of neoplasia were the left and sigmoid colon in 22 patients (32.8%), and the right colon in 17 patients (25.4%). Resection was performed in 88% of cases, followed by primary anastomosis in almost half. The most frequent clinical stages were II (48%) and III (22%). Forty-three patients (65.7%) had some form of postoperative complication. Clavien-Dindo grades 1, 2, and 4, were the most frequent. Complete oncologic resection was observed in 80% of the cases. The thirty-day mortality rate was 10.4%. Advanced age was associated with worse morbidity and mortality. CONCLUSION: Elderly patients with complicated colorectal cancer undergoing emergency surgery have high morbidity and mortality rates. Advanced age is significantly associated with worse outcomes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias Colorretais/cirurgia , Neoplasias Colorretais/mortalidade , Tratamento de Emergência/mortalidade , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Prognóstico , Brasil , Neoplasias Colorretais/complicações , Neoplasias Colorretais/patologia , Comorbidade , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores Etários , Estatísticas não Paramétricas , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação , Estadiamento de Neoplasias
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